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Figura 3 – Cartilha Caminho Suave: esteve presente nas salas de aula até meados de 1980.
Em nome da simplificação, perdia-se o significado das palavras.
Fonte: Gibanet, 2015.
NÃO DEIXE DE LER...
A história dos métodos de alfabetização do Brasil, de Maria Rosário Longo Mortatti.
Esse texto é um artigo acadêmico, e a professora traz alguns resultados de pesquisas
que ela desenvolveu a respeito da história do ensino de língua e literatura no Brasil
e, em particular, a respeito do ensino da leitura e da escrita na fase inicial de escola-
rização de crianças, ou alfabetização. Vale muito a pena lê-lo para compreender as
práticas antigas e atuais de alfabetização. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_mortattihisttextalfbbr.pdf>.
Em meados da década de 1980, os estudos de Emília Ferreiro e a proposta da abordagem cons-
trutivista, com base na Epistemologia Genética de Jean Piaget, passaram a mudar as concepções
de ensino e aprendizagem, sobretudo, nas escolas públicas.
Mesmo com o abandono das cartilhas pelas escolas públicas, ainda existem disputas sobre qual
método seria o mais eficiente entre o sintético e o analítico e suas derivações: os métodos mistos
ou ecléticos (analítico-sintético ou vice-versa), considerados mais rápidos e eficientes (MORTAT-
TI, 2006).
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